sábado, 26 de junho de 2010

Importante é o trabalho realizado, o resto é firula

(artigo originalmente publicado no Jornal Impacto - autor: Carlos Orpham)

Há uns trinta dias, mais ou menos, abri um dos grandes jornais panfletários que infestam a mídia brasileira e vi a seguinte manchete: Dilma nega demitir assessor por causa do dossiê. É assim que funciona. Eu faço uma pergunta que desejo pautar e se a resposta for negativa eu publico que aquilo foi negado. Assim, dou a impressão de que aquele fato é verdadeiro ou que, pelo menos, foi cogitado. O caso do tal dossiê (mais um criado pelos demotucanos) está cheio dessas artimanhas. Depois da manchete a qual me referi sucederam-se várias outras.

Minha irmã, petista roxa, conversando comigo no final de semana passado falava, revoltada, dessa e de outras trapaças do PIG (Partido da Imprensa Golpista), apelido dado pelo jornalista Paulo Henrique Amorim. E eu tratei de acalmar o seu coração. Ninguém muda a verdade. Enquanto o trabalho do Governo Lula e do PT for bom, nada devemos temer, nem essa velhacaria toda da oposição. O povo apóia Lula por que está vendo sua vida melhorar, não por causa da mídia, se fosse assim ele não teria sido reeleito em 2006.

Dentre os motivos da popularidade de Lula está a sua política de geração de empregos. Segundo o Ministro do Trabalho, Carlos Lupi, que apresentou segunda-feira (21) os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), o presidente deverá fechar seus oito anos de mandato com 15 milhões de empregos gerados.
Nos sete primeiros anos já foram 13 milhões de empregos formais e os avanços estão em todos os setores. Com a Copa do Mundo e as eleições, que geram muitos empregos setoriais, a expectativa é fechar 2010 com 2,5 milhões de empregos a mais. Se essa meta for atingida, o governo Lula terá criado, sozinho, metade do estoque de empregos do Brasil.
Ainda de acordo com os dados do Caged, a economia brasileira gerou em maio 298.041 postos de trabalho com carteira assinada, novo recorde para o mês. No acumulado do ano, o número de vagas criadas é de 1.260.368, também o melhor resultado da série histórica, iniciada em 1992, para o período. O número é resultado de cinco recordes seguidos registrados desde o início do ano.
No final de abril, Lupi elevou para 2,5 milhões a previsão de novos empregos formais a serem gerados neste ano. A projeção oficial anterior era de 2 milhões, mas o ministro já vinha afirmando que esse número seria revisado para cima diante do resultado dos primeiros meses de 2010.
Se a previsão do governo se concretizar, 2010 entrará para história com número recorde de geração de empregos formais, batendo o ano de 2007, que ainda guarda a maior marca: 1,617 milhão de vagas com carteira assinada.

Só para refrescar a memória, em oito anos de governo FHC/PSDB/DEM foram gerados pouco mais de 800 mil empregos. Aí, minha irmã concordou comigo: _ É, a diferença é gritante, né? Pois é!

sábado, 12 de junho de 2010

Mirem-se no exemplo de Fernandão

(artigo originalmente publicado no Jornal Impacto - autor: Carlos Orpham)

Há algumas semanas rola na mídia esportiva a seguinte pergunta: pode um jogador se tornar ídolo de um clube de futebol em tão pouco tempo, como parece ser o caso de Fernandão, do São Paulo Futebol Clube? Bem, isso só o tempo vai dizer, mas alguns pontos considero dignos de nota, pois o craque já caiu nas graças do torcedor sãopaulino.

É claro que o apreço conquistado por Fernandão junto à torcida tem relação direta com sua qualidade profissional e competência, posto que, com sua presença em campo o time começou a jogar bem e de forma muito mais competitiva, tanto que a equipe dirigida por Ricardo Gomes já está nas semifinais da Taça Libertadores da América. Porém, isso não é tudo. O fato de a torcida ter se simpatizado com ele se deve, a meu ver, a outros fatores que se somam.

Primeiramente a serenidade de quem não queria brigar com nenhum dos seus futuros colegas de time. Deixou claro que poderia perfeitamente jogar com o Washington, seu rival na posição, saindo um pouco da área, apesar de isso não ter acontecido, o que, claro, não foi opção sua e sim do treinador.

Apesar da fama de ter desagregado no Goiás, seu comportamento não confirma essa visão. Ao primeiro contato com seus companheiros de trabalho tratou logo de dialogar com todos sobre qual seria a melhor forma de se entenderem dentro de campo e produzirem melhores resultados. De cara elogiou as qualidades se seus parceiros. Falou da habilidade e velocidade de Marlos e Dagoberto, da força e visão de jogo de Hernanes e da qualidade inquestionável do sistema defensivo chefiado por Miranda e Alex Silva.

Esse bom relacionamento é facilmente percebido no gramado, onde o respeito e o reconhecimento de seus colegas são evidentes. O bom meio campista Hernanes chegou a sacrificar o terceiro gol sãopaulino numa das primeiras partidas do atacante pelo time do Morumbi para proporcionar-lhe o ensejo de seu primeiro gol com a camisa tricolor.

Depois a humildade e o reconhecimento do valor das outras pessoas. Quando questionado por um repórter sobre o fato de ele, em tão pouco tempo, ter se tornado ídolo do clube, disse que não via daquela forma. Afirmou que para se tornar ídolo teria que conquistar muitos títulos pelo time, coisa que até então não havia feito. Deixou claro que seu objetivo era esse, conquistar títulos, principalmente a Libertadores desse ano, mas ainda não tinha conquistado nada. Lembrou que ídolo ali era o Rogério Ceni, que já havia feito muito pelo São Paulo e teceu a ele grandes elogios.

Assim, parece que Fernandão vai se firmando no Time e, a meu ver, dando exemplos a muita gente. Alguns políticos deveriam aprender com ele (pelo menos por enquanto) como agregar, ter bom senso e se tornar liderança.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Lenga-lenga do "dossiê" faz Serra encolher e tomar o rumo da decadência

(Extraído do Blog Amigos do Presidente Lula)
Nos últimos dias, enquanto a nação via Dilma Rousseff percorrendo o Brasil com postura de estadista, a campanha demo-tucana de José Serra (PSDB/SP) se perdeu, decaiu para as portas de delegacia, ao atrelar-se à tentativa do golpe do "dossiê".

Ontem Dilma visitou o vale do Paraíba paulista, na cidade de São José dos Campos, sede da Embraer (foto acima), e do Centro Técnico Aeroespacial, e debateu assuntos importantes, como a inovação tecnológica.

A ex-ministra visitou também o Parque Tecnológico da cidade, que abriga centros de desenvolvimento tecnológico nas áreas de aeronáutica, energia e inovação em saúde. Ali há incubadoras de empresas, para que o conhecimento tecnológico dos institutos virem produtos industriais, e gerem empregos. Uma destas novas empresas produz pequenos aviões não-tripulados, que voam por controle remoto e podem ser usados em atividades de segurança pública e defesa.

Dilma abordou também o TAV (Trem de Alta Velocidade), pois a cidade terá uma estação e quer fazer a manutenção mecânica e técnica do novo trem. Ela também disse que o TAV faz de S. José dos Campos atrativa para expandir seu Aeroporto com vôos internacionais, uma vez que o trem-bala tornará a viagem até São Paulo bastante rápida.

Enquanto Dilma trata de assuntos dessa importância, José Serra (PSDB/SP) e sua turma demo-tucana, tanto do partido, como da imprensa, se afunda no assunto "dossiê".

Jogaram na pauta do noticiário um assunto que eles queriam esconder: as notícias da associação da filha de José Serra com a irmã de Daniel Dantas, presa na operação Satiagraha, e outras coisas piores.

Agora todo mundo está sabendo que sairá um livro, "Os porões da privataria", onde conta a corrupção em torno de José Serra, e todo mundo vai querer ler.

Ao tentarem repetir o golpe dos aloprados, infiltrando gente na campanha de Dilma para fabricar uma armadilha, só conseguirem polarizar com gente alheia à campanha: pequenas e médias empresas, como a Lanza Comunicação, que contratava os assessores de imprensa escolhidos por Dilma. E tentam arrolar o dono de uma gráfica e empresa de eventos que andou ganhando concorrências e tirando mercado das gráficas da Folha, da Globo, e outros. Para piorar para o lado da oposição, tanto Lanzetta como Amaury Ribeiro Jr, estão dispostos a falar e a depor onde for preciso. Demonstram atitude de que não devem, por isso não temem.

Por fim arrastaram Marcelo Itagiba (PSDB/RJ) para o front da lama, poupando Serra de se expor mais, mas agora a máquina de espionagem de Serra (conforme afirmou o ex-delegado Onézimo), ficou desarticulada.

No Congresso a base governista vota o pré-sal, enquanto a oposição conspira com arapongas.

A cara da campanha de Dilma é o Brasil que dá certo: é Lula, é PAC, é PIB chinês, é recordes de empregos, é casa própria, é escola.

A cara da campanha de Serra é de aloprados demo-tucanos e da imprensa com seu lenga-lenga, ex-delegados arapongas, dossiês, operação para abafar um livro sobre a corrupção que roça a campanha de Serra, ressurreição da privataria de FHC no noticiário, interpelação judicial.

Serra não só caiu nas pesquisas, como sua campanha encolheu em assuntos, em dimensão. É pura decadência.

sábado, 5 de junho de 2010

21º Congresso dos Funcionários do Banco do Brasil aprova apoio à Dilma

(artigo originalmente publicado no Jornal Impacto - autor: Carlos Orpham)

No final de semana passado, dias 28, 29 e 30 de maio, ocorreu em São Paulo, o 21º Congresso dos Funcionários do Banco do Brasil, que dentre outras deliberações visando a Campanha Nacional da categoria bancária de 2010, aprovou uma resolução de apoio à candidatura da ex-ministra Dilma Rousseff à presidência da república. A decisão não foi unânime, pois havia no encontro alguns funcionários que tinham outras preferências e ainda outros que apesar de terem preferência por Dilma entendem que o movimento sindical não pode se posicionar em relação a essa ou aquela candidatura. Argumentam que tornar pública qualquer preferência em relação às eleições fere o princípio de liberdade e autonomia dos sindicatos perante os governos.

Bem, primeiramente devo dizer que fui um dos que votaram pela aprovação do apoio. A meu ver não só a resolução não fere o princípio de liberdade e autonomia dos sindicatos, como temos a obrigação de apontar para os nossos colegas de profissão e para toda a sociedade aquilo que entendemos ser melhor para todo o povo brasileiro. O fato de deixar clara nossa opção pela candidatura Dilma não implica em subordinação, enquanto sindicato, a um eventual governo seu. Pelo contrário. Posicionarmo-nos nesse momento histórico faz parte de nossas responsabilidades enquanto direção, tanto quanto darmos continuidade à luta por aquilo que achamos deva ser o papel do Banco do Brasil na sociedade durante um eventual governo Dilma. Por isso, é perfeitamente compreensível a acertada decisão do 21º Congresso.

Além do mais, antes de sermos dirigentes sindicais e funcionários do Banco do Brasil, somos cidadãos e como tais não podemos deixar de avaliar o que significa a volta ao passado com um eventual governo do PSDB. O funcionalismo sabe o que é ficar sete anos com reajuste salarial zero e com a ameaça de privatização pairando sobre suas cabeças.

Claro que apenas as questões corporativas do funcionalismo do Banco do Brasil não seriam suficientes para tomarmos uma posição de apoiar a candidatura Dilma. Pesam também sobre essa decisão os avanços sociais conquistados e aqueles que poderão vir com a continuidade do governo Lula. Não podemos permitir de maneira alguma o retrocesso.

Evidentemente esse apoio não é incondicional. Apresentaremos uma pauta de reivindicações à candidata sobre temas que interessam aos trabalhadores e à sociedade brasileira, aliás, como está fazendo também a CMS - Coordenação dos Movimentos Sociais. A Assembléia Nacional da entidade divulgará por esses dias um conjunto de propostas e reivindicações intitulado "Projeto Brasil" com o objetivo de consolidar as mudanças dos últimos anos, ampliar as conquistas, avançar nas mudanças que ainda faltam e impedir qualquer retrocesso.