(artigo originalmente publicado no Jornal Impacto - autor: Carlos Orpham)
Há uns trinta dias, mais ou menos, abri um dos grandes jornais panfletários que infestam a mídia brasileira e vi a seguinte manchete: Dilma nega demitir assessor por causa do dossiê. É assim que funciona. Eu faço uma pergunta que desejo pautar e se a resposta for negativa eu publico que aquilo foi negado. Assim, dou a impressão de que aquele fato é verdadeiro ou que, pelo menos, foi cogitado. O caso do tal dossiê (mais um criado pelos demotucanos) está cheio dessas artimanhas. Depois da manchete a qual me referi sucederam-se várias outras.
Minha irmã, petista roxa, conversando comigo no final de semana passado falava, revoltada, dessa e de outras trapaças do PIG (Partido da Imprensa Golpista), apelido dado pelo jornalista Paulo Henrique Amorim. E eu tratei de acalmar o seu coração. Ninguém muda a verdade. Enquanto o trabalho do Governo Lula e do PT for bom, nada devemos temer, nem essa velhacaria toda da oposição. O povo apóia Lula por que está vendo sua vida melhorar, não por causa da mídia, se fosse assim ele não teria sido reeleito em 2006.
Dentre os motivos da popularidade de Lula está a sua política de geração de empregos. Segundo o Ministro do Trabalho, Carlos Lupi, que apresentou segunda-feira (21) os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), o presidente deverá fechar seus oito anos de mandato com 15 milhões de empregos gerados.
Nos sete primeiros anos já foram 13 milhões de empregos formais e os avanços estão em todos os setores. Com a Copa do Mundo e as eleições, que geram muitos empregos setoriais, a expectativa é fechar 2010 com 2,5 milhões de empregos a mais. Se essa meta for atingida, o governo Lula terá criado, sozinho, metade do estoque de empregos do Brasil.
Ainda de acordo com os dados do Caged, a economia brasileira gerou em maio 298.041 postos de trabalho com carteira assinada, novo recorde para o mês. No acumulado do ano, o número de vagas criadas é de 1.260.368, também o melhor resultado da série histórica, iniciada em 1992, para o período. O número é resultado de cinco recordes seguidos registrados desde o início do ano.
No final de abril, Lupi elevou para 2,5 milhões a previsão de novos empregos formais a serem gerados neste ano. A projeção oficial anterior era de 2 milhões, mas o ministro já vinha afirmando que esse número seria revisado para cima diante do resultado dos primeiros meses de 2010.
Se a previsão do governo se concretizar, 2010 entrará para história com número recorde de geração de empregos formais, batendo o ano de 2007, que ainda guarda a maior marca: 1,617 milhão de vagas com carteira assinada.
Só para refrescar a memória, em oito anos de governo FHC/PSDB/DEM foram gerados pouco mais de 800 mil empregos. Aí, minha irmã concordou comigo: _ É, a diferença é gritante, né? Pois é!
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