(artigo originalmente publicado no Jornal Impacto - autor: Carlos Orpham)
No final de semana passado, dias 28, 29 e 30 de maio, ocorreu em São Paulo, o 21º Congresso dos Funcionários do Banco do Brasil, que dentre outras deliberações visando a Campanha Nacional da categoria bancária de 2010, aprovou uma resolução de apoio à candidatura da ex-ministra Dilma Rousseff à presidência da república. A decisão não foi unânime, pois havia no encontro alguns funcionários que tinham outras preferências e ainda outros que apesar de terem preferência por Dilma entendem que o movimento sindical não pode se posicionar em relação a essa ou aquela candidatura. Argumentam que tornar pública qualquer preferência em relação às eleições fere o princípio de liberdade e autonomia dos sindicatos perante os governos.
Bem, primeiramente devo dizer que fui um dos que votaram pela aprovação do apoio. A meu ver não só a resolução não fere o princípio de liberdade e autonomia dos sindicatos, como temos a obrigação de apontar para os nossos colegas de profissão e para toda a sociedade aquilo que entendemos ser melhor para todo o povo brasileiro. O fato de deixar clara nossa opção pela candidatura Dilma não implica em subordinação, enquanto sindicato, a um eventual governo seu. Pelo contrário. Posicionarmo-nos nesse momento histórico faz parte de nossas responsabilidades enquanto direção, tanto quanto darmos continuidade à luta por aquilo que achamos deva ser o papel do Banco do Brasil na sociedade durante um eventual governo Dilma. Por isso, é perfeitamente compreensível a acertada decisão do 21º Congresso.
Além do mais, antes de sermos dirigentes sindicais e funcionários do Banco do Brasil, somos cidadãos e como tais não podemos deixar de avaliar o que significa a volta ao passado com um eventual governo do PSDB. O funcionalismo sabe o que é ficar sete anos com reajuste salarial zero e com a ameaça de privatização pairando sobre suas cabeças.
Claro que apenas as questões corporativas do funcionalismo do Banco do Brasil não seriam suficientes para tomarmos uma posição de apoiar a candidatura Dilma. Pesam também sobre essa decisão os avanços sociais conquistados e aqueles que poderão vir com a continuidade do governo Lula. Não podemos permitir de maneira alguma o retrocesso.
Evidentemente esse apoio não é incondicional. Apresentaremos uma pauta de reivindicações à candidata sobre temas que interessam aos trabalhadores e à sociedade brasileira, aliás, como está fazendo também a CMS - Coordenação dos Movimentos Sociais. A Assembléia Nacional da entidade divulgará por esses dias um conjunto de propostas e reivindicações intitulado "Projeto Brasil" com o objetivo de consolidar as mudanças dos últimos anos, ampliar as conquistas, avançar nas mudanças que ainda faltam e impedir qualquer retrocesso.
No final de semana passado, dias 28, 29 e 30 de maio, ocorreu em São Paulo, o 21º Congresso dos Funcionários do Banco do Brasil, que dentre outras deliberações visando a Campanha Nacional da categoria bancária de 2010, aprovou uma resolução de apoio à candidatura da ex-ministra Dilma Rousseff à presidência da república. A decisão não foi unânime, pois havia no encontro alguns funcionários que tinham outras preferências e ainda outros que apesar de terem preferência por Dilma entendem que o movimento sindical não pode se posicionar em relação a essa ou aquela candidatura. Argumentam que tornar pública qualquer preferência em relação às eleições fere o princípio de liberdade e autonomia dos sindicatos perante os governos.
Bem, primeiramente devo dizer que fui um dos que votaram pela aprovação do apoio. A meu ver não só a resolução não fere o princípio de liberdade e autonomia dos sindicatos, como temos a obrigação de apontar para os nossos colegas de profissão e para toda a sociedade aquilo que entendemos ser melhor para todo o povo brasileiro. O fato de deixar clara nossa opção pela candidatura Dilma não implica em subordinação, enquanto sindicato, a um eventual governo seu. Pelo contrário. Posicionarmo-nos nesse momento histórico faz parte de nossas responsabilidades enquanto direção, tanto quanto darmos continuidade à luta por aquilo que achamos deva ser o papel do Banco do Brasil na sociedade durante um eventual governo Dilma. Por isso, é perfeitamente compreensível a acertada decisão do 21º Congresso.
Além do mais, antes de sermos dirigentes sindicais e funcionários do Banco do Brasil, somos cidadãos e como tais não podemos deixar de avaliar o que significa a volta ao passado com um eventual governo do PSDB. O funcionalismo sabe o que é ficar sete anos com reajuste salarial zero e com a ameaça de privatização pairando sobre suas cabeças.
Claro que apenas as questões corporativas do funcionalismo do Banco do Brasil não seriam suficientes para tomarmos uma posição de apoiar a candidatura Dilma. Pesam também sobre essa decisão os avanços sociais conquistados e aqueles que poderão vir com a continuidade do governo Lula. Não podemos permitir de maneira alguma o retrocesso.
Evidentemente esse apoio não é incondicional. Apresentaremos uma pauta de reivindicações à candidata sobre temas que interessam aos trabalhadores e à sociedade brasileira, aliás, como está fazendo também a CMS - Coordenação dos Movimentos Sociais. A Assembléia Nacional da entidade divulgará por esses dias um conjunto de propostas e reivindicações intitulado "Projeto Brasil" com o objetivo de consolidar as mudanças dos últimos anos, ampliar as conquistas, avançar nas mudanças que ainda faltam e impedir qualquer retrocesso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário