(Artigo originalmente publicado no Jornal Impacto - autor: Carlos Orpham)
Final de ano é tempo de refletir sobre o que realizamos e o que faltou realizar. É tempo de balanço. E é importante que seja assim. Segundo Eduardo Galeano, “nós somos o que fazemos, principalmente o que fazemos para mudar o que somos”. Assim, fazer um balanço daquilo que fizemos é conhecer um pouco mais a nós mesmos.
Obviamente, minhas reflexões se restringem ao papel que tentei cumprir aqui nesse espaço democrático do Jornal Impacto, onde semanalmente escrevi meus textos. Se fosse estender a análise à minha vida talvez precisasse de um espaço maior, além disso, tenho dúvidas se isso seria de interesse dos leitores.
Primeiramente quero registrar que para mim foi uma alegria e uma honra poder me encontrar semanalmente com você leitor de meus textos e agradecer a generosa direção desse periódico pela confiança depositada em mim, que nunca tinha escrito antes para jornal algum, a não ser esporadicamente.
Ao longo desse ano aqui escrevi sobre política, meio ambiente, previdência, economia e até sobre questões pessoais e familiares como a homenagem que fiz à minha avó que completava 100 anos de idade no mês de setembro.
Durante esse período tive alguns retornos de leitores que me fizeram alguns comentários sobre um artigo ou outro. E isso me trouxe bastante satisfação. É claro que houve críticas também, porém todas me ensinaram algo, mesmo aquelas que não tinham essa pretensão.
O texto que mais gostei foi sobre a perda de minha carteira e da sua entrega em minha casa por um casal simples e simpático, que se deu ao cuidado de caminhar com algumas sacolas de supermercado nos braços até minha casa, num sábado a noite, para me prestar um favor.
Isso demonstra que qualquer balanço que formos fazer nesse final de ano, o que mais importa são nossas ações referentes nossas relações com as pessoas. Por que no fundo é isso que conta. Logicamente que a taxa de juros é importante, que a geração de emprego é importante e que combater o aquecimento global também o é. Porém, aquilo que muda a gente pra melhor é o que fazemos para melhorar a vida do nosso semelhante.
Não sei se com os meus textos contribui para isso. Talvez esteja aí uma dica para responder a segunda pergunta desse balanço: o que faltou fazer? Talvez os leitores possam me ajudar nisso, enviando-me algumas sugestões para o próximo ano.
Que todos tenham um feliz Natal e um 2010 cheio de paz e saúde, para enfrentar os próximos desafios que certamente virão. Grande abraço a todos.
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