(artigo originalmente publicado no Jornal Impacto - autor: Carlos Orpham)
Sou dirigente sindical bancário desde 1987, quando tinha apenas 24 anos de idade. Desde aquela época aprendi que quando assumimos essa função na sociedade, estamos, na prática, assumindo um lado, o lado dos trabalhadores. Nosso compromisso passa a ser com os interesses imediatos e históricos da classe trabalhadora. E por trabalhadores não devemos entender apenas aqueles assalariados com carteira assinada, mas também os desempregados, os informais, os aposentados, os micros e pequenos empresários do campo e da cidade, enfim, os da base da pirâmide social.
Defendemos nossos interesses imediatos quando discutimos e reivindicamos, por exemplo, numa campanha salarial, um reajuste com aumento real de salário, melhoria na participação nos lucros e resultados (PLR), aumento no auxílio alimentação e refeição, etc.. Quanto aos interesses históricos, lutamos por eles quando trabalhamos pela emancipação política da classe trabalhadora e pela construção, no longo prazo, de uma sociedade melhor, com mais e melhor distribuição de renda e com mais justiça social.
Para desempenharmos bem essa tarefa é necessário que avancemos para além dos limites dos sindicatos por categorias, passemos pela organização da central sindical e atinjamos a luta política institucional partidária. Pois a construção de uma sociedade melhor se dá também com a disputa de projetos políticos implantados pelos diferentes governos e parlamentos.
No próximo período, com maior intensidade depois da Copa do Mundo de Futebol, estaremos vivenciando mais uma vez uma disputa eleitoral em nosso país. De um lado temos um projeto iniciado pelo presidente Lula, de crescimento econômico, fortalecimento de segmentos econômicos estratégicos no âmbito do setor público, e de outro, um projeto antigo entreguista e de submissão política internacional, que quebrou o Brasil três vezes durante o governo FHC.
Diante desse quadro o movimento sindical teria que assumir a sua responsabilidade e assim o fez quando tomou a decisão acertada em apoiar a candidatura da ministra Dilma para presidenta do Brasil nas próximas eleições de outubro. Dar continuidade ao projeto que melhorou a vida dos trabalhadores e da sociedade em geral é tarefa de todo o movimento sindical responsável e, de fato, comprometido com os interesses dos “de baixo”, no linguajar de Paulo Freire.
A disputa não será fácil, pois a poderosa e arcaica elite brasileira e sua mídia golpista jogam muito pesado. Porém o povo não é bobo e saberá defender-se, escolhendo o que é melhor para si mesmo.
Sou dirigente sindical bancário desde 1987, quando tinha apenas 24 anos de idade. Desde aquela época aprendi que quando assumimos essa função na sociedade, estamos, na prática, assumindo um lado, o lado dos trabalhadores. Nosso compromisso passa a ser com os interesses imediatos e históricos da classe trabalhadora. E por trabalhadores não devemos entender apenas aqueles assalariados com carteira assinada, mas também os desempregados, os informais, os aposentados, os micros e pequenos empresários do campo e da cidade, enfim, os da base da pirâmide social.
Defendemos nossos interesses imediatos quando discutimos e reivindicamos, por exemplo, numa campanha salarial, um reajuste com aumento real de salário, melhoria na participação nos lucros e resultados (PLR), aumento no auxílio alimentação e refeição, etc.. Quanto aos interesses históricos, lutamos por eles quando trabalhamos pela emancipação política da classe trabalhadora e pela construção, no longo prazo, de uma sociedade melhor, com mais e melhor distribuição de renda e com mais justiça social.
Para desempenharmos bem essa tarefa é necessário que avancemos para além dos limites dos sindicatos por categorias, passemos pela organização da central sindical e atinjamos a luta política institucional partidária. Pois a construção de uma sociedade melhor se dá também com a disputa de projetos políticos implantados pelos diferentes governos e parlamentos.
No próximo período, com maior intensidade depois da Copa do Mundo de Futebol, estaremos vivenciando mais uma vez uma disputa eleitoral em nosso país. De um lado temos um projeto iniciado pelo presidente Lula, de crescimento econômico, fortalecimento de segmentos econômicos estratégicos no âmbito do setor público, e de outro, um projeto antigo entreguista e de submissão política internacional, que quebrou o Brasil três vezes durante o governo FHC.
Diante desse quadro o movimento sindical teria que assumir a sua responsabilidade e assim o fez quando tomou a decisão acertada em apoiar a candidatura da ministra Dilma para presidenta do Brasil nas próximas eleições de outubro. Dar continuidade ao projeto que melhorou a vida dos trabalhadores e da sociedade em geral é tarefa de todo o movimento sindical responsável e, de fato, comprometido com os interesses dos “de baixo”, no linguajar de Paulo Freire.
A disputa não será fácil, pois a poderosa e arcaica elite brasileira e sua mídia golpista jogam muito pesado. Porém o povo não é bobo e saberá defender-se, escolhendo o que é melhor para si mesmo.
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