(artigo originalmente publicado no Jornal Impacto - autor: Carlos Orpham)
São vários os motivos para estarmos entusiasmados com o futuro do país: o crescimento do PIB no segundo trimestre; a retomada dos empregos formais em julho e a queda do desemprego; a confirmação do aumento real para todos os aposentados a partir de 2010; a entrada, na ordem do dia do Congresso, da redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais; a liderança do Banco do Brasil no ranking dos bancos, mesmo operando com taxas de juros mais baixas; a difusão da lei do empreendedor individual, que possibilitará a formalização de milhões de pequenos empresários, e o mais alvissareiro de todos, a apresentação do marco regulatório do pré-sal ao Congresso Nacional.
A situação do Brasil é bem diferente do quadro internacional. A crise econômica mundial ainda provoca efeitos negativos em vários países. Por aqui, os dados econômicos confirmam os efeitos benéficos das políticas adotadas pelo governo Lula: o PAC, o programa Minha Casa, Minha Vida, a ampliação do Bolsa família, o aumento real do Salário Mínimo, a redução da meta de superávit primário, as reduções da taxa SELIC, a atuação dos bancos públicos fomentando a retomada do crescimento econômico, etc..
Cega a tudo isso, a oposição demotucana prefere articular uma ofensiva com a grande mídia, com destaque para a chamada “crise do Senado”. A partir de fatos reais, diga-se, porém nos quais PSDB e DEM têm grande responsabilidade, para impedir a aprovação do marco regulatório do pré-sal. De um lado, porque, sempre defenderam a entrega da Petrobras para o setor privado. De outro, porque, não querem enfrentar esse debate próximo das eleições para presidente da república. Já que isso significa discutir as opções estratégicas para o Brasil e o papel do Estado. Decorridos quase sete anos de governo Lula, depois dos doze anos de neoliberalismo, o confronto entre esses dois projetos de país são compreensíveis para grande parte do povo brasileiro.
A própria descoberta das reservas do pré-sal só foi possível a partir da retomada dos investimentos e do apoio decidido do governo Lula à estatal, que sempre foram negados pelo governo do PSDB. Hoje, com essa nova riqueza mapeada, o Brasil tem o direito e o dever de decidir como empregará esses recursos naturais para um salto planejado rumo ao futuro, optando por políticas públicas e sociais compatíveis com a sociedade mais justa que se quer construir.
Por isso, a sociedade não pode se omitir nesse processo. É necessária uma mobilização social para exigir que senadores e deputados federais discutam, façam debates públicos com a sociedade e votem até o início do ano que vem o projeto do governo que regulamenta o pré-sal. Garantir que o Brasil e o povo brasileiro, soberanamente, sejam os gestores dessas riquezas e que parte delas sejam destinadas a políticas públicas essenciais, como saúde e educação, são vitais para a construção de um futuro melhor para nossos filhos e netos. Como disse o presidente Lula, o pré-sal é a nossa segunda independência, e é de todo o povo brasileiro.
e-mail: carlos.orpham@yahoo.com.br
São vários os motivos para estarmos entusiasmados com o futuro do país: o crescimento do PIB no segundo trimestre; a retomada dos empregos formais em julho e a queda do desemprego; a confirmação do aumento real para todos os aposentados a partir de 2010; a entrada, na ordem do dia do Congresso, da redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais; a liderança do Banco do Brasil no ranking dos bancos, mesmo operando com taxas de juros mais baixas; a difusão da lei do empreendedor individual, que possibilitará a formalização de milhões de pequenos empresários, e o mais alvissareiro de todos, a apresentação do marco regulatório do pré-sal ao Congresso Nacional.
A situação do Brasil é bem diferente do quadro internacional. A crise econômica mundial ainda provoca efeitos negativos em vários países. Por aqui, os dados econômicos confirmam os efeitos benéficos das políticas adotadas pelo governo Lula: o PAC, o programa Minha Casa, Minha Vida, a ampliação do Bolsa família, o aumento real do Salário Mínimo, a redução da meta de superávit primário, as reduções da taxa SELIC, a atuação dos bancos públicos fomentando a retomada do crescimento econômico, etc..
Cega a tudo isso, a oposição demotucana prefere articular uma ofensiva com a grande mídia, com destaque para a chamada “crise do Senado”. A partir de fatos reais, diga-se, porém nos quais PSDB e DEM têm grande responsabilidade, para impedir a aprovação do marco regulatório do pré-sal. De um lado, porque, sempre defenderam a entrega da Petrobras para o setor privado. De outro, porque, não querem enfrentar esse debate próximo das eleições para presidente da república. Já que isso significa discutir as opções estratégicas para o Brasil e o papel do Estado. Decorridos quase sete anos de governo Lula, depois dos doze anos de neoliberalismo, o confronto entre esses dois projetos de país são compreensíveis para grande parte do povo brasileiro.
A própria descoberta das reservas do pré-sal só foi possível a partir da retomada dos investimentos e do apoio decidido do governo Lula à estatal, que sempre foram negados pelo governo do PSDB. Hoje, com essa nova riqueza mapeada, o Brasil tem o direito e o dever de decidir como empregará esses recursos naturais para um salto planejado rumo ao futuro, optando por políticas públicas e sociais compatíveis com a sociedade mais justa que se quer construir.
Por isso, a sociedade não pode se omitir nesse processo. É necessária uma mobilização social para exigir que senadores e deputados federais discutam, façam debates públicos com a sociedade e votem até o início do ano que vem o projeto do governo que regulamenta o pré-sal. Garantir que o Brasil e o povo brasileiro, soberanamente, sejam os gestores dessas riquezas e que parte delas sejam destinadas a políticas públicas essenciais, como saúde e educação, são vitais para a construção de um futuro melhor para nossos filhos e netos. Como disse o presidente Lula, o pré-sal é a nossa segunda independência, e é de todo o povo brasileiro.
e-mail: carlos.orpham@yahoo.com.br
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