(artigo originalmente publicado no Jornal Impacto - autor: Carlos Orpham)
O Partido dos Trabalhadores chega aos seus trinta anos de idade com o mérito de dar vez e voz aos trabalhadores, aos “de baixo” no linguajar do grande pedagogo pernambucano Professor Paulo Freire. Desde as lutas pelas eleições diretas no final da ditadura militar sua trajetória vem sendo de amadurecimento e responsabilidade. A negativa de participar do Colégio Eleitoral dentro da visão de abertura lenta, gradual e segura do famigerado General Golbery, marcou sua saudável rebeldia, própria da juventude. De lá para cá o PT governou capitais e cidades menores, elegeu governadores de estado e hoje tem o seu principal quadro político como mandatário máximo da nação, o presidente Lula.
Nesses sete anos no governo federal, o PT e o presidente Lula apresentam resultados expressivos, como a redução da pobreza, a recuperação da economia em tempos de crise combinada com a geração de 11 milhões de empregos, a credibilidade internacional, as políticas de inclusão social como o Pró-Uni, e tantos outros. Nos tempos de FHC e do então ministro José Serra o Brasil vivia de joelhos ao FMI, com a economia em queda, as empresas quebrando e o desemprego aumentando. Nos oito anos do governo demotucano só foram criadas 800 mil novas vagas no mercado de trabalho, menos de 10% do que se criou agora o governo do PT.
Esses trinta anos, então, devem ser comemorados em alto estilo. Já começou com o 4º Congresso partidário realizado em Brasília no mês de fevereiro, que entre outras deliberações aclamou a Ministra Dilma como candidata a presidenta da república nas eleições de outubro desse ano.
Tudo isso está deixando a neodireita demotucana desesperada, tanto o amadurecimento do partido e os resultados apresentados pelo governo petista, quanto a sua capacidade de produzir uma candidatura que tem tudo para ser a sucessora de Luiz Inácio no Palácio do Planalto.
Dia desses, escreveu na (sua) imprensa dos laranjais um pequeno tucano (ou seria papagaio?) de penugem rala e sem viço, que perambula no mundo da política muito mais pelo poder econômico do que por suas qualidades pessoais (se é que algum deles as tem), requentando um discurso arcaico, preconceituoso e terrorista contra o Partido dos Trabalhadores e a ministra Dilma. A ele e a seus chefes de plumagem mais lustrosas nossa resposta vem com trabalho, serenidade e capacidade de construir um país melhor para os brasileiros.
A exemplo do pedágio tucano em São Paulo que é dez vezes mais caro do que o das rodovias federais, o povo vai continuar fazendo as comparações e nas eleições de outubro, de fato, só vai se enganar se quiser.
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