(artigo originalmente publicado no Jornal Impacto - autor: Carlos Orpham)
Sempre concordei com a afirmação de que nunca é tarde para se aprender algo novo. Mas confesso que jamais imaginei que aconteceria comigo de uma maneira tão natural. Durante minhas férias, que já estão terminando, resolvi aprender a fazer coisas diferentes. Por incrível que pareça aos 47 anos de idade eu não sabia fazer nada na cozinha, a não ser café. Digo “não sabia”, no passado, por que agora eu sei. Há uns vinte dias atrás pedi para minha esposa me ensinar a fazer comida, arroz, feijão, carne, salada, essas coisas triviais. Resultado: daquele dia para cá só eu cozinho em casa, exceto nos três dias em que interrompi minhas férias para fazer um trabalho na cidade de Bauru.
E não é que estou gostando! Na semana passada eu fiz uma carne de panela que ficou melhor do que a da minha esposa, pelo menos eu achei.
Logo minhas férias terminam e vai ser difícil continuar com o mesmo ritmo, porém tenho a sensação de que cresci um pouco mais como pessoa aprendendo algo novo, dando a devida importância para quem executa esse tipo de serviço e sentido o prazer de proporcionar alimento para outras pessoas. É impressionante como têm razão os cozinheiros ao falarem da satisfação que sentimos diante do elogio de que a comida está gostosa. Dá satisfação mesmo!
Resolvi escrever sobre essa minha experiência na cozinha, porque achei que isso seria mais útil do que falar sobre o mato alto que tomou conta da cidade ou de qualquer outro problema que enfrentamos no espaço urbano e nos serviços públicos.
Na semana passada escrevi sobre a geração de onze milhões de empregos durante o Governo Lula e da luta dos sindicatos para ampliar as conquistas dos trabalhadores. Desta vez quero falar sobre a luta pelas conquistas pessoais. Pode parecer bobagem, mas a experiência de aprender a cozinhar está me fazendo muito bem. Meus filhos estão vendo um pai cumprindo um papel que eles não conheciam, estão me dando mais valor. Eu sinto isso. Minha esposa está radiante. Conta para todo mundo a novidade. “O Carlos está cozinhando, menina”, fala para as amigas.
Sei que para muita gente, ir para a cozinha não tem nada de excepcional, mas para mim que nunca tinha fritado nem um ovo, é muita coisa. Por falar nisso, já é tarde, eu deixei para escrever esse texto durante a noite, e preciso terminá-lo agora, porque amanhã é outro dia e eu preciso ver o que farei de almoço amanhã. Até a semana que vem!
Sempre concordei com a afirmação de que nunca é tarde para se aprender algo novo. Mas confesso que jamais imaginei que aconteceria comigo de uma maneira tão natural. Durante minhas férias, que já estão terminando, resolvi aprender a fazer coisas diferentes. Por incrível que pareça aos 47 anos de idade eu não sabia fazer nada na cozinha, a não ser café. Digo “não sabia”, no passado, por que agora eu sei. Há uns vinte dias atrás pedi para minha esposa me ensinar a fazer comida, arroz, feijão, carne, salada, essas coisas triviais. Resultado: daquele dia para cá só eu cozinho em casa, exceto nos três dias em que interrompi minhas férias para fazer um trabalho na cidade de Bauru.
E não é que estou gostando! Na semana passada eu fiz uma carne de panela que ficou melhor do que a da minha esposa, pelo menos eu achei.
Logo minhas férias terminam e vai ser difícil continuar com o mesmo ritmo, porém tenho a sensação de que cresci um pouco mais como pessoa aprendendo algo novo, dando a devida importância para quem executa esse tipo de serviço e sentido o prazer de proporcionar alimento para outras pessoas. É impressionante como têm razão os cozinheiros ao falarem da satisfação que sentimos diante do elogio de que a comida está gostosa. Dá satisfação mesmo!
Resolvi escrever sobre essa minha experiência na cozinha, porque achei que isso seria mais útil do que falar sobre o mato alto que tomou conta da cidade ou de qualquer outro problema que enfrentamos no espaço urbano e nos serviços públicos.
Na semana passada escrevi sobre a geração de onze milhões de empregos durante o Governo Lula e da luta dos sindicatos para ampliar as conquistas dos trabalhadores. Desta vez quero falar sobre a luta pelas conquistas pessoais. Pode parecer bobagem, mas a experiência de aprender a cozinhar está me fazendo muito bem. Meus filhos estão vendo um pai cumprindo um papel que eles não conheciam, estão me dando mais valor. Eu sinto isso. Minha esposa está radiante. Conta para todo mundo a novidade. “O Carlos está cozinhando, menina”, fala para as amigas.
Sei que para muita gente, ir para a cozinha não tem nada de excepcional, mas para mim que nunca tinha fritado nem um ovo, é muita coisa. Por falar nisso, já é tarde, eu deixei para escrever esse texto durante a noite, e preciso terminá-lo agora, porque amanhã é outro dia e eu preciso ver o que farei de almoço amanhã. Até a semana que vem!
Nenhum comentário:
Postar um comentário