(artigo originalmente publicado no Jornal Impacto - autor: Carlos Orpham)
Nesses 7 anos de Governo Lula foram gerados 11.752.763 novos postos de trabalho, conforme dados da Relação Anual de Informações Sociais - RAIS e do CAGED - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho.
O número de trabalhadores com carteira assinada no Brasil nesses sete anos teve uma elevação de 32%, passando de 24,9 milhões para 32,9 milhões de pessoas.
Em 2009, foram gerados no Brasil 995.110 novos empregos formais. Somos o país do G-20 que mais gerou empregos no ano passado apesar da crise sistêmica mundial, enquanto os Estados Unidos e vários países europeus estão apresentando saldos negativos.
A previsão para 2010 é de mais 2 milhões de novos postos de trabalho com peso maior na Indústria de Transformação e no setor de Serviços.
Os números apresentados são bastante expressivos e positivos para o país e principalmente para a classe trabalhadora que luta ao longo de toda a sua história por sua emancipação. Como já escrevi em outras oportunidades a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais e a redução da taxa de juros são dois fatores preponderantes para o incremento desse processo de crescimento do emprego.
Se com uma jornada de trabalho ainda alta e uma das taxas de juros mais caras do mundo estamos criando mais empregos do que os países mais ricos, imaginem se efetivarmos essas medidas urgentes e necessárias.
Quanto à taxa básica de juros (Selic) tudo indica que teremos uma boa redução em 2010. Já as 40 horas semanais, essas são mais difíceis. Tão difíceis quanto urgentes. O grande problema é que esse projeto enfrenta interesses poderosos no Congresso Nacional, onde ainda os representantes dos trabalhadores são pequena minoria. Mas, apesar disso, estamos avançando.
O ano será de muita luta para conquistar mais qualidade de vida, mais emprego e mais salário. É em momento de crescimento, quando as coisas começam a andar bem é que é necessário assimilar que ainda podemos mais. Vamos à luta!
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