(artigo originalmente publicado no Jornal Impacto - autor: Carlos Orpham)
Como diz o velho ditado, o peixe morre pela boca (eu não estou falando do Santos Futebol Clube, que foi derrotado por 4 a 3 pelo glorioso tricolor paulista no final de semana passado). Estou me referindo à administração pública de Bebedouro.
Menos de 60 dias após a administração municipal demitir estagiários e reduzir o horário de atendimento nas repartições públicas, inclusive nas unidades de saúde, sob alegação de queda de 20% na arrecadação do município, o projeto de lei de autoria do Poder Executivo que estima a receita orçamentária para 2010 chega à Câmara com um valor de mais de 130 milhões de reais.
Com 10 milhões de reais a mais do que o desse ano, na prática, o novo orçamento contradiz o prefeito em relação às suas afirmações de que a arrecadação vinha diminuindo, ou, pelo menos, indica que as coisas não andam tão ruins assim.
É comum (e até tolerável) que um prefeito reclame da vida no primeiro ano de sua administração. Mas tudo tem limite. Eu me lembro que na gestão do ex-prefeito Davi Peres, quando me elegi para o meu primeiro mandato de vereador, havia uma reclamação muito grande de que a dívida deixada pelo antecessor Piffer era muito alta e que a receita também estava caindo. Ao estudar os balanços da prefeitura e dialogar com José Giacomo Bacarin, que dava assessoria financeira a várias prefeituras da região, verifiquei que a reclamação não procedia.
Nossa dívida na verdade era de 10% do orçamento público, enquanto que a de Araraquara, por exemplo, naquele ano, era de 100%. E olha que o então prefeito Edinho Silva daquela cidade depois de quatro anos se reelegeu.
O mesmo se deu com relação à propalada queda de arrecadação. Verifiquei que, pelo contrário, a receita estava subindo. Na verdade a pior arrecadação de nossa história recente foi a de 2000, último ano da gestão Piffer. De lá pra cá ela só subiu.
Penso que uma das piores coisas para uma administração pública é a falta de transparência, tanto orçamentária, quanto política. O povo, a meu ver, é atento e generoso. Ele compreende e perdoa quando o governante é dedicado e sincero mesmo que este não consiga realizar uma promessa de campanha. Desde que ele se empenhe e diga a verdade.
Mas ainda dá tempo. Com o orçamento para o ano que vem acrescido de 9%, portanto mais do que a inflação, o prefeito Italiano pode melhorar seu desempenho que está muito ruim até agora. Nosso povo merece. E a torcida de todos deve ser por isso.
Menos de 60 dias após a administração municipal demitir estagiários e reduzir o horário de atendimento nas repartições públicas, inclusive nas unidades de saúde, sob alegação de queda de 20% na arrecadação do município, o projeto de lei de autoria do Poder Executivo que estima a receita orçamentária para 2010 chega à Câmara com um valor de mais de 130 milhões de reais.
Com 10 milhões de reais a mais do que o desse ano, na prática, o novo orçamento contradiz o prefeito em relação às suas afirmações de que a arrecadação vinha diminuindo, ou, pelo menos, indica que as coisas não andam tão ruins assim.
É comum (e até tolerável) que um prefeito reclame da vida no primeiro ano de sua administração. Mas tudo tem limite. Eu me lembro que na gestão do ex-prefeito Davi Peres, quando me elegi para o meu primeiro mandato de vereador, havia uma reclamação muito grande de que a dívida deixada pelo antecessor Piffer era muito alta e que a receita também estava caindo. Ao estudar os balanços da prefeitura e dialogar com José Giacomo Bacarin, que dava assessoria financeira a várias prefeituras da região, verifiquei que a reclamação não procedia.
Nossa dívida na verdade era de 10% do orçamento público, enquanto que a de Araraquara, por exemplo, naquele ano, era de 100%. E olha que o então prefeito Edinho Silva daquela cidade depois de quatro anos se reelegeu.
O mesmo se deu com relação à propalada queda de arrecadação. Verifiquei que, pelo contrário, a receita estava subindo. Na verdade a pior arrecadação de nossa história recente foi a de 2000, último ano da gestão Piffer. De lá pra cá ela só subiu.
Penso que uma das piores coisas para uma administração pública é a falta de transparência, tanto orçamentária, quanto política. O povo, a meu ver, é atento e generoso. Ele compreende e perdoa quando o governante é dedicado e sincero mesmo que este não consiga realizar uma promessa de campanha. Desde que ele se empenhe e diga a verdade.
Mas ainda dá tempo. Com o orçamento para o ano que vem acrescido de 9%, portanto mais do que a inflação, o prefeito Italiano pode melhorar seu desempenho que está muito ruim até agora. Nosso povo merece. E a torcida de todos deve ser por isso.
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