(artigo originalmente publicado no Jornal Impacto - autor: Carlos Orpham)
Cidades com sustentabilidade ambiental, qualidade de vida e acessibilidade, estão cada vez mais na ordem do dia das preocupações das pessoas e dos governos em todo o mundo. Já não basta que tenhamos o emprego, o alimento e outras necessidades básicas resolvidas. É urgente que tenhamos uma nova forma de viver, física, psíquica e emocionalmente, mais saudável.
As bases para a construção dessa nova forma de se viver nos centros urbanos, certamente estão relacionadas, dentre outras, às formas de transporte de pessoas. O transporte coletivo ganha força nesse contexto, por estar relacionado à diminuição de veículos emitindo gases poluidores de efeito estufa e, ao mesmo tempo, a uma melhor fluidez no trânsito.
As cidades existem para as pessoas, não para os carros! Pode parecer exagero, mas Bebedouro já está tendo problemas de “engarrafamentos”. Em alguns locais e horários nosso trânsito já fica lento e ocorrem as filas de veículos, algo inimaginável há bem pouco tempo atrás. Certamente, isso se deve ao crescimento das vendas no setor automobilístico. Se isso, por um lado, é bom, porque faz crescer a economia e a oferta de empregos, por outro, traz efeitos colaterais que precisamos combater. Caminhar por nossa cidade já não é uma coisa tão tranqüila. Para citar um exemplo, na Praça do Maçom, no cruzamento das avenidas Raul Furquim e Dr. Pedro Paschoal, pedestres já encontram dificuldades para atravessar de um lado para o outro.
Se compararmos a nossa realidade com a das grandes cidades, logicamente, ainda não temos uma situação tão deteriorada. Porém, não precisamos deixar que os problemas atinjam grandes proporções para sairmos em busca de soluções. É visível a necessidade de melhorarmos nosso sistema de transporte coletivo. Como perguntava a famosa propaganda de TV, o biscoito é fresquinho por que vende mais, ou vende mais porque é fresquinho? Indagação análoga serve para esse caso: o transporte não é bom por que não são todos que usam, ou não são todos que usam porque o transporte não é bom?
Na cidade de São Paulo muitos usam o metrô. Desde o trabalhador mais simples ao alto executivo. É lógico que lá os problemas ainda são grandes, porém as pessoas que estão acostumadas a utilizar o transporte coletivo nas grandes cidades, jamais pensaram em utilizá-los em cidades como a nossa. Por quê? Os motivos são vários, mas certamente um deles é a falta de qualidade.
Precisamos começar a pensar nisso. Horários adequados, segurança, higiene e conforto, além da sustentabilidade, são itens que devem fazer parte de qualquer projeto sobre esse tema. Afinal, é melhor e mais fácil começar a fazer, com tempo, algo que talvez tenhamos que fazer no futuro, às pressas.
e-mail: carlos.orpham@yahoo.com.br
Cidades com sustentabilidade ambiental, qualidade de vida e acessibilidade, estão cada vez mais na ordem do dia das preocupações das pessoas e dos governos em todo o mundo. Já não basta que tenhamos o emprego, o alimento e outras necessidades básicas resolvidas. É urgente que tenhamos uma nova forma de viver, física, psíquica e emocionalmente, mais saudável.
As bases para a construção dessa nova forma de se viver nos centros urbanos, certamente estão relacionadas, dentre outras, às formas de transporte de pessoas. O transporte coletivo ganha força nesse contexto, por estar relacionado à diminuição de veículos emitindo gases poluidores de efeito estufa e, ao mesmo tempo, a uma melhor fluidez no trânsito.
As cidades existem para as pessoas, não para os carros! Pode parecer exagero, mas Bebedouro já está tendo problemas de “engarrafamentos”. Em alguns locais e horários nosso trânsito já fica lento e ocorrem as filas de veículos, algo inimaginável há bem pouco tempo atrás. Certamente, isso se deve ao crescimento das vendas no setor automobilístico. Se isso, por um lado, é bom, porque faz crescer a economia e a oferta de empregos, por outro, traz efeitos colaterais que precisamos combater. Caminhar por nossa cidade já não é uma coisa tão tranqüila. Para citar um exemplo, na Praça do Maçom, no cruzamento das avenidas Raul Furquim e Dr. Pedro Paschoal, pedestres já encontram dificuldades para atravessar de um lado para o outro.
Se compararmos a nossa realidade com a das grandes cidades, logicamente, ainda não temos uma situação tão deteriorada. Porém, não precisamos deixar que os problemas atinjam grandes proporções para sairmos em busca de soluções. É visível a necessidade de melhorarmos nosso sistema de transporte coletivo. Como perguntava a famosa propaganda de TV, o biscoito é fresquinho por que vende mais, ou vende mais porque é fresquinho? Indagação análoga serve para esse caso: o transporte não é bom por que não são todos que usam, ou não são todos que usam porque o transporte não é bom?
Na cidade de São Paulo muitos usam o metrô. Desde o trabalhador mais simples ao alto executivo. É lógico que lá os problemas ainda são grandes, porém as pessoas que estão acostumadas a utilizar o transporte coletivo nas grandes cidades, jamais pensaram em utilizá-los em cidades como a nossa. Por quê? Os motivos são vários, mas certamente um deles é a falta de qualidade.
Precisamos começar a pensar nisso. Horários adequados, segurança, higiene e conforto, além da sustentabilidade, são itens que devem fazer parte de qualquer projeto sobre esse tema. Afinal, é melhor e mais fácil começar a fazer, com tempo, algo que talvez tenhamos que fazer no futuro, às pressas.
e-mail: carlos.orpham@yahoo.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário