Em entrevista no Jornal Nacional, da TV Globo, candidata governista fala sobre questão do aborto e sobre acusações trocadas entre as campanhas
Por: Patrícia Ferreira, especial para a Rede Brasil Atual
Dilma respondeu sobre o apoio de Ciro Gomes a sua candidatura (Foto: Divulgação)
São Paulo - Em entrevista ao vivo, no Jornal Nacional, da TV Globo, nesta segunda-feira (18), a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, voltou a comentar o caso Paulo Vieira Souza, ex-diretor da Dersa e assessor de José Serra (PSDB). Conhecido como Paulo Preto, ele é acusado de desviar R$ 4 milhões da campanha tucana. A candidata afirmou que, ao contrário do caso Erenice Guerra, que está sendo investigado, nada foi feito em relação ao assessor de Serra.
Dilma respondeu sobre o apoio de Ciro Gomes a sua candidatura (Foto: Divulgação)
São Paulo - Em entrevista ao vivo, no Jornal Nacional, da TV Globo, nesta segunda-feira (18), a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, voltou a comentar o caso Paulo Vieira Souza, ex-diretor da Dersa e assessor de José Serra (PSDB). Conhecido como Paulo Preto, ele é acusado de desviar R$ 4 milhões da campanha tucana. A candidata afirmou que, ao contrário do caso Erenice Guerra, que está sendo investigado, nada foi feito em relação ao assessor de Serra.
Muito diferentemente do primeiro turno, desta vez os apresentadores William Bonner e Fátima Bernardes deram um tom menos agressivo à entrevista. Apesar de manter a candidata na defensiva, o teor foi bem menos duro do que em agosto.
"Temos de ser claros com o eleitor. Erros acontecem em todo governo. Nós investigamos e punimos. Não concordo com a contratação de parentes e amigos. Dezesseis pessoas já depuseram no caso Erenice Guerra. A diferença entre o meu adversário e eu é que, até agora não houve investigacão nem processo sobre o Paulo Preto. Existe quem investiga e pune, mas também existe quem acoberta e não pune. No meu governo, serei implacável com o nepotismo, o tráfico de influência, a distribuição de propina e variantes", prometeu Dilma.
"Temos de ser claros com o eleitor. Erros acontecem em todo governo. Nós investigamos e punimos. Não concordo com a contratação de parentes e amigos. Dezesseis pessoas já depuseram no caso Erenice Guerra. A diferença entre o meu adversário e eu é que, até agora não houve investigacão nem processo sobre o Paulo Preto. Existe quem investiga e pune, mas também existe quem acoberta e não pune. No meu governo, serei implacável com o nepotismo, o tráfico de influência, a distribuição de propina e variantes", prometeu Dilma.
A polêmica do aborto voltou à pauta, sob a sugestão de ter sido questão decisiva para que houvesse segundo turno. Dilma, porém, foi enfática ao falar de sua posição. "Um presidente da República não pode fingir que não existem milhões de mulheres que abortam em situações precárias. Você não pode prender essas mulheres, mas cuidar delas. Aborto não é caso de polícia, mas de saúde pública", frizou.
A candidata também foi questionada sobre o surpreendente segundo turno e o apoio do deputado federal Ciro Gomes, que assumiu a coordenação da campanha de Dilma após dizer que Serra era mais bem preparado para a presidência da República. "Sempre tive boa relação com o Ciro Gomes, mas de fato, num primeiro momento, ele não me apoioiu formalmente. Depois, conversamos e conto com o apoio dele nesse momento", esclareceu.
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