Blog do Orpham
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Freitas e Orpham pedem apoio do Deputado Marcolino (PT) ao Movimento "Raul Furquim Sem Fim"
Freitas e Orpham buscam apoio do Deputado Marcolino ao Movimento Raul Furquim Sem Fim
domingo, 12 de fevereiro de 2012
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EDUCAÇÃO
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, quer dar um bônus em dinheiro para escolas da rede pública que atingirem metas de alfabetização de crianças com idade até 8 anos. A proposta fará parte do programa Alfabetização na Idade Certa, a ser lançado em breve.
Para Mercadante, ser Ministro da Educação é um imenso desafio “acho que o cargo público mais estratégico é a educação, em todos os níveis. Porque é o problema estrutural mais grave do Brasil e é a condição para que o país possa ascender à condição de país desenvolvido”, diz. Sobre as 6 mil creches prometidas pela presidenta Dilma Rousseff até 2014, Mercadante afirma que vai depender da velocidade de construção das prefeituras “mas, nós dissemos que teríamos seis mil creches em construção nesses próximos quatro anos (2011-2014), a performance das prefeituras está lenta para a velocidade que o governo federal quer”.
O Ministro diz também que o primeiro grande desafio educacional do Brasil é alfabetizar na idade certa “se a criança não está alfabetizada, não domina as primeiras contas, o futuro educacional está comprometido”, diz. Sobre o Programa Mercadante diz que vai criar estímulos, estabelecer metas, avaliar o desempenho “se você resolver isso, cria condições muito melhores para superar o analfabetismo funcional que está ao longo de toda a rede educacional hoje”. Segundo o petista o Programa terá desde monitores para acompanhar o processo de formação das escolas envolvidas até a formação continuada dos professores no processo de preparação para a alfabetização, material pedagógico estruturado, bônus para as escolas que performarem as metas estabelecidas.
O bônus poderá ser inclusive em dinheiro “é muito mais barato aprimorar as condições para as escolas alfabetizarem na idade certa do que tentar recuperar as crianças que não aprenderam a ler e escrever. Para o Estado brasileiro, é muito mais eficiente e econômico dar toda a contrapartida possível para resolver essa meta”, explica o Ministro, “se colocarmos menos (dinheiro no bônus) do que gastamos com as crianças que vão ter repetência e aceleração, economicamente estou aumentando a eficiência do gasto público”, completa.
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PATRIMÔNIO HISTÓRICO
Paraty, Bebedouro e a preservação do patrimônio histórico
De férias, em dezembro passei uns dias em Ubatuba e, pela proximidade, dei um pulinho em Paraty-RJ. Tive uma agradável surpresa. Por mais que já tivesse ouvido falar da cidade histórica, além dos testemunhos de minha esposa que lá estivera antes de nos conhecermos, não imaginava que minha rápida visita fosse tão agradável. Passeamos (eu, minha esposa, meu filho e minha filha) de barco pelas águas mansas da baía, andamos de charrete e fizemos algumas compras. Não deu tempo de conhecer as praias. Não fez falta alguma. Nosso encantamento maior foi conhecer o Centro Histórico. Casas, casarões, igrejas, calçadas e ruas, que remontam o século XVII, completamente preservados.
O calçamento das ruas e passeios do centro histórico é feito d’umas pedras escuras e desiguais apelidado pelos moradores de antanho de “pé de moleque”. As pedras foram assentadas pelos escravos, rejuntadas por uma espécie de argamassa composta de uma mistura de areia e óleo de baleia, para dar liga. Enquanto os negros adultos transportavam e depositavam as pedras e a areia, os filhos dos escravos iam pisando-as para afixá-las melhor no chão. Daí o nome “pé de moleque” dado ao exótico calçamento.
Reparando bem, percebe-se que várias outras construções são feitas com as tais pedras, principalmente na orla. Elas vieram de Portugal e entulhavam a cidade até que alguém teve a idéia de dar-lhes alguma utilidade. Os navios, que saiam carregados de ouro e café com destino à Metrópole lusitana, para não voltarem vazios, já que precisavam do peso para navegar, eram recheados de pedras. Assim, iam lotados de ouro e café e voltavam cheios de pedras. E hoje elas fazem parte da paisagem da antiga Paraty, como quem estivesse ali para contar a história.
Outra questão interessante na charmosa cidade é sobre como se cuidava dos dejetos produzidos pelos moradores. Como não havia rede subterrânea de esgoto, os resíduos saiam das casas por um buraco na parede, rente ao chão, e iam parar no meio da rua, cujo calçamento era feito com uma inclinação para o centro. A maré, que sobe quase todas as noites, inundava até a altura do primeiro degrau das residências, toda a extensão da antiga cidade e, quando baixava levava consigo os dejetos, fazendo, então, o trabalho de higienização das estreitas ruas e calçadas.
Pude obter essas informações em apenas cinco horas de visita graças ao trabalho de preservação histórica empreendido na cidade. Fico imaginando o quanto mais de história pode-se ali apreender numa estada mais demorada. Pois bem, a viagem termina, volto a Bebedouro e me deparo com uma cena que expõe comportamentos e conceitos completamente antagônicos àqueles com os quais tanto me empolguei em Paraty. Mais dois antigos casarões são colocados no chão. Um na Avenida Raul Furquim e outro na Rua Coronel Conrado Caldeira. Obviamente, estamos falando de duas cidades bem diferentes. Não queria eu que tivéssemos aqui um centro histórico como tem Paraty, uma cidade com mais de trezentos anos. Mas bem que podíamos cuidar melhor de nossa memória. Muito triste!
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USINA DE LIXO
Quando eu era vereador conversei por duas vezes com uma Ong chamada Mundo Limpo que trabalhava com um projeto de um engenheiro de Niterói. Era uma usina de tratamento do lixo por desidratação. O processo inicia-se com a separação do que é reciclável. O lixo orgânico, então, passa por um processo de desidratação. Não tem gases de efeito estufa, nem chorume, sai no final do processo um material seco que pode ser utilizado de várias maneiras. Na época haviam três destinações para o material, péletes para gerar energia térmica, base para pavimentação asfáltica e TIJOLOS ECOLÓGICOS PARA A CONSTRUÇÃO CIVIL. O problema é que o projeto fica um pouco caro. Para se viabilizar seria necessário um consórcio entre cidades vizinhas. Mas é um processo muito interessante, com tecnologia brasileira. Existe uma outra, salvo engano, alemã, mas é desidratação por plasma, que fica muito mais caro. O projeto inclusive já estava recebendo certificação da ONU. O engenheiro chegou a apresentar-se no programa do JÔ.